É muito comum os pais relatarem que seus filhos são muito inquietos, não estão indo bem na escola, não se comportam de forma adequada e que são hiperativos. Na realidade o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) é uma doença neuropsiquiátrica, e deve ser encarada como tal.
O primeiro passo é o diagnóstico correto, e os primeiros a suspeitar dessa doença são os professores na escola ou os pais em casa. Uma vez a suspeita levantada, a criança deve ser levada a um médico neurologista ou psiquiatra, que deve avaliar a criança e afastar outras causas para o comportamento anormal. Em alguns casos exames complementares como o eletroencefalograma e avaliação auditiva e visual.
Muitas crianças taxadas como hiperativas podem na verdade ter déficits visuais, auditivos, tipos específicos de epilepsia ou problemas psicológicos, sendo portando necessária ainda uma avaliação por parte de um psicólogo.
O tratamento é feito com o acompanhamento multidisciplinar e uso de medicações específicas, que devem sempre ser prescritas pelo profissional médico, neurologista ou psiquitra.
Da mesma forma que alguns pacientes são diagnosticados de forma incorreta, outros deixam de ser diagnosticados. A falha nesses casos pode levar a um baixo rendimento na escola e no trabalho, com comprometimento importante da qualidade de vida e produtividade da pessoa.
Pacientes corretamente tratados percebem uma melhora expressiva, portanto, antes de mais nada procure um médico, e não se esqueça que essa doença tem tratamento.